... nestes dias em que recordamos o velho Gallo e a sua saga utópica que foi a de edificar um Museu VIVO em Cachoeira do Arari, recolhendo a HISTÓRIA que brota dos (e nos) campos marajoaras, uma história que se insurge pela via da luta destas mulheres e homens que trazem em si toda a ancestralidade amazônida, história que não se deixa sufocar por sob a terra, história revolvida pelas águas dos temporais e tempestades que insistem em castigar e florir estes campos, história de amor, de morte, de vida, de ódio, história de arte, mas não uma arte acadêmica, presa a conceitos, fechada e ensimesmada, pois que é a história da arte da sabedoria popular, que passa e que fica impregnada pelas gerações que se vão desbrochando, uma história que só a vive o ser humano que tem, consciência do seu sentimento trágico, épico, porque assim é a saga marajoara...
CARPINTEIRO
terça-feira, 20 de abril de 2010
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