para participarmos do seminário onde cada um de nós apresentaria os seus projetos de oficina
Pela ordem, abri a sessão com uma exposição global do projeto, tendo, se seguida, exposto a minha oficina. E depois vieram o Carlo Rômulo e o André Queiróz e a Isabela do Lago.
Penso que foi um momento importante para consolidarmos os nossos projetos ao expormos e dialogarmos sobre os conteúdos e as metodologias com as quais pretendemos trabalhar em cada uma das oficinas.
Este processo sedimentou as nossas falas que iríamos fazer – e fizemos – no dia 4 de março, quando do encontro com cerca de vinte lideranças comunitárias de Soure, às quais conquistamos ao expor em linhas gerais os nossos objetivos com este projeto.
Foi um encontro significativo, com a participação consciente e crítica da comunidade, para a qual pedimos confiança e apoio para levarmos o nosso projeto avante.
Dissemos o que iremos fazer, ou seja, sem cartas marcadas e regras determinadas, queremos fortalecer as organizações comunitárias, mediante o desenvolvimento de um projeto de caráter artístico e cultural, que tem como meta fazer um filme (COLETIVO), pela própria comunidade e a partir do olhar da própria comunidade, que será convidada a participar de oficinas, das quais surgirão as idéias e as práticas de realização da obra cinematográfica coletiva, que será apresentada à comunidade em cerca de dez sessões públicas.
Antes desta reunião pública do dia 4 de março, em Soure, durante os dias 2 e 3 de março, nós nos diluímos no cotidiano do Município, alugamos bicicletas e rodamos vários espaços, conversando com professores, poetas, representantes de instituições, e, ao mesmo tempo, procurando uma casa onde afinal deveremos RESIDIR ao longo do período de duração do projeto, entre abril e setembro de 2009.
Assim sendo, na segunda, dia 2, fomos à Semed e falamos com as professoras Rosilea e Jocelma. Fomos de seguida visitar o cemitério, depois na Biblioteca Municipal e depois andamos até a colônia de pescadores e a Resex. E no final da tarde fomos buscar o Carlo Rômulo.
Na terça, dia 3, fomos até ao Crass, conhecemos a professora Marilene, acertamos, inclusive, elaborar um projeto de formação para multiplicadores sobre confecção de máscaras de papel machê. De seguida, passamos na Associação dos Artesãos de Soure e depois estivemos com o Antenor Penante no Cortume.
Depois pedalamos até Araruna. E antes e durante e depois de tudo isso, falamos com várias pessoas sobre casas, e visitamos cerca de sete casas.
Em todos os momentos, passamos a nossa mensagem.
Na quarta, dia 4, finalmente, encontramos com a comunidade, no auditório da prefeitura.
© Francisco Weyl
Carpinteiro de Poesia e de Cinema
Carpinteiro de Poesia e de Cinema
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