quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A festa da cobra, filme coletivo do RESISTÊNCIA MARAJOARA

Filme do COLETIVO RESISTÊNCIA MARAJOARA: A Festa da Cobra pode ser definida como uma festa dionisíaca e com os tradicionais símbolos míticos e eróticos da cultura marajoara. - profana procissão, que, no lugar de um santo, transporta uma cobra, como se esta fosse um mastro, típico elemento (fálico) das festas tradicionais interioranas que se espraiam seja pelo Marajó, pela Amazônia e mesmo pelos rincões desconhecidos deste país. E assim uma transgressão se vai desenhando pelas ruas, uma euforia consciente, que corta a cidade, mas que não a reparte, juntando-a neste nirvana através do qual todos se sublimam. A cobra, carregada por quem a este ato se arriscar, parece que tem vida própria, avançando ora de forma veloz, ora lentamente, algumas vezes se enroscando, engolindo a própria cauda.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Filmes reverenciam Dalcídio Jurandir

Três anos após vencer o prêmio Funarte de interações estéticas (residências artísticas em pontos de cultura), o Coletivo Resistência Marajoara - que desenvolve um sério trabalho de pesquisa em antropologia das imagens na Ilha do Marajó, mais exatamente nos municípios de Soure, Cachoeira do Arari e Ponta de Pedras -, publicou parte de sua produção audiovisual no Youtube (http://www.youtube.com/user/FWEYL?feature=guide).  
A produção do coletivo tem como referencial a obra de Dalcídio Jurandir, são diversas obras audiovisuais, entre documentários, ficções, entrevistas e experimentos aleatórios de captura imagética com jovens de faixa etária entre 15 e 20 anos (a maioria dos quais sem jamais ter manipulado câmeras de filmar). As reflexões, os diários de bordo (ou de naufrágio)  e fotos do projeto podem ser acessados em http://www.resistencia,arajoara.blogspot.com.  
SINOPSE: Leituras, diálogos, laboratórios – para transcrever um texto em prosa (romance) para o teatro e deste para o audiovisual (em três dias). Isso não é tarefa simples, mas, a ela nos propomos, num coletivo com cerca de 20 jovens, náufragos, mergulhados nos signos destas linguagens e nos fortes símbolos sugeridos pelos riquíssimos elementos sinestésicos que compõem esta passagem “dalcidiana” (“O Marajó” – capítulo 34).
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"De todos os processos criativos que já vivenciei, este foi um dos mais complexos, e ainda tão interminado que me vem a sensação de não o ter vivido" (Carpinteiro)