segunda-feira, 30 de março de 2009

CARTAZ FINAL


ARTE E TEXTO DO CARPINTEIRO A PARTIR DE DESENHO DE BELA DO LAGO...

ESBOÇOS


ARTE-RECORTE DO CARPINTEIRO COMD ESENHO DE BELA DO LAGO...

ESBOÇOS 1 -


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... ARTE DO CARPINTEIRO COM DESENHO DE BELA DO LAGO...

ESBOÇOS 2 -


LOGO 1 - arte do carpinteiro com desenho de BELA DO lAGO

ESBOÇOS 3 -


LOGO 2 - arte do carpinteiro com desenho de Bela do lago...

ESBOÇOS 4 -


- LOGO 3 ... arte do CARPINTEIRO com desenho de Bela do Lago

ESBOÇOS 5 -



- Carvão (a partir do desenho de Bela do Lago...)

ESBOÇOS 6


- O NASCIMENTO DE TUDO...Desenho de Bela do Lago

sexta-feira, 20 de março de 2009

Escrita numérica


273 + 5 + 432 + 393 + 35 + 390 + 9 + 604 + 666 + 230 + 70 + 437 +35+ 425 + 110 + 54 + 171 = 100


então:
100 máscaras, por favor.
sem máscaras, porfavor!
isabela do lago.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Em Soure, no Marajó

para onde eu tenho ido e onde eu tenho estado algumas vezes,
mas que, mesmo tendo retornado, parece que de lá ainda não tenho saído, estando-ficando-estando-fincando, com o tempo, este que sempre passa e pelo qual eu sempre passo sem nunca passar por ele, sem que ele me passe e sem que ele me pese, que me pegue, leve, neste encontro, nesta canto, neste encanto, neste conto, amazônico, sinto a entrega de todos, dentro da possibilidade de exagero e dos limites de cada um de nós, portanto, há um crescimento coletivo interno, que permite pensar individualmente cada projeto individual de oficina, ao mesmo em tempo há uma construção colaborativa do sentido coletivo do projeto.
...
© Francisco Weyl
Carpinteiro de Poesia e de Cinema

TIPOS DE CHIFRES DE BÚFALOS DO MARAJÓ











© FOTO: Francisco Weyl

Ao propormos um filme coletivo

... temos cada um de nós que criar este projeto, partilhando as nossas sentenças e diferenças, afirmando as nossas desavenças e afinando as nossas competências.
Somos artistas metafísico-positivos, dispomo-nos a aprofundar e radicalizar este processo, que se torna ele próprio artístico, filosofal, na medida em que nos permite refletir sobre a extensão de nossa proposta, ao mesmo tempo em que revira a terra para que esta receba as sementes que vamos plantando nesta caminhada.
Entregamo-nos ao desconhecido, não temos medo do escuro, somos semeadores de futuros.
Em busca do tempo perdido.

© Francisco Weyl
Carpinteiro de Poesia e de Cinema

IMAGENS - SOURE (MARAJÓ, MARÇO 2009)
















© FOTO: Francisco Weyl

No dia 26 de fevereiro de 2009 encontramo-nos no Corredor Polonês Atelier Cultural

para participarmos do seminário onde cada um de nós apresentaria os seus projetos de oficina

Pela ordem, abri a sessão com uma exposição global do projeto, tendo, se seguida, exposto a minha oficina. E depois vieram o Carlo Rômulo e o André Queiróz e a Isabela do Lago.
Penso que foi um momento importante para consolidarmos os nossos projetos ao expormos e dialogarmos sobre os conteúdos e as metodologias com as quais pretendemos trabalhar em cada uma das oficinas.
Este processo sedimentou as nossas falas que iríamos fazer – e fizemos – no dia 4 de março, quando do encontro com cerca de vinte lideranças comunitárias de Soure, às quais conquistamos ao expor em linhas gerais os nossos objetivos com este projeto.
Foi um encontro significativo, com a participação consciente e crítica da comunidade, para a qual pedimos confiança e apoio para levarmos o nosso projeto avante.
Dissemos o que iremos fazer, ou seja, sem cartas marcadas e regras determinadas, queremos fortalecer as organizações comunitárias, mediante o desenvolvimento de um projeto de caráter artístico e cultural, que tem como meta fazer um filme (COLETIVO), pela própria comunidade e a partir do olhar da própria comunidade, que será convidada a participar de oficinas, das quais surgirão as idéias e as práticas de realização da obra cinematográfica coletiva, que será apresentada à comunidade em cerca de dez sessões públicas.
Antes desta reunião pública do dia 4 de março, em Soure, durante os dias 2 e 3 de março, nós nos diluímos no cotidiano do Município, alugamos bicicletas e rodamos vários espaços, conversando com professores, poetas, representantes de instituições, e, ao mesmo tempo, procurando uma casa onde afinal deveremos RESIDIR ao longo do período de duração do projeto, entre abril e setembro de 2009.
Assim sendo, na segunda, dia 2, fomos à Semed e falamos com as professoras Rosilea e Jocelma. Fomos de seguida visitar o cemitério, depois na Biblioteca Municipal e depois andamos até a colônia de pescadores e a Resex. E no final da tarde fomos buscar o Carlo Rômulo.
Na terça, dia 3, fomos até ao Crass, conhecemos a professora Marilene, acertamos, inclusive, elaborar um projeto de formação para multiplicadores sobre confecção de máscaras de papel machê. De seguida, passamos na Associação dos Artesãos de Soure e depois estivemos com o Antenor Penante no Cortume.
Depois pedalamos até Araruna. E antes e durante e depois de tudo isso, falamos com várias pessoas sobre casas, e visitamos cerca de sete casas.
Em todos os momentos, passamos a nossa mensagem.
Na quarta, dia 4, finalmente, encontramos com a comunidade, no auditório da prefeitura.

© Francisco Weyl
Carpinteiro de Poesia e de Cinema

IMAGENS - CORTUME - SOURE (MARAJÓ)

























































































































RELATÓRIO

Reunião de 9 de março de 2009
Início às 20:30 horas.
Presentes: Francisco Weyl - Rômulo Queiroz - Isabela do Lago – André Queiróz

PAUTA:
1) AVALIAÇÃO DA VISITA A SOURE
2) ENCAMINHANTOS

André:
É a primeira vez que vai ao Marajó. Achou positivo. Começou a visualizar melhor o que vai fazer na oficina de música. Sobre a reunião do dia 4 de março, percebeu o interesse da comunidade mais carente da região. Aponta que viu que já existe um projeto com instrução de instrumento na periferia de Soure.

Karlo Rômulo:
Percebe cada vez que vai a Soure a maior aproximação das pessoas ma comunidade. Busca a relação de confiança necessária para criar sinergias na construção do coletivo. Diz: temos todas as possibilidades de criar...

Francisco Weyl:
Achou produtiva a viagem, por sair do espaço do Corredor para ir ao espaço do projeto. No nível d apercepção, conseguiu-se dar os passos com nossas possibiloidades. Bicicletas são indispensáveis. Reviu o percurso de visitas que fizemos:
Secretaria / Resex / Cemitério /Cortume / Cras / Associação de Deficientes / Arraruna
A reunião do dia 4 de março foi positiva pela participação das pessoas. Mostrou o blog, as pessoas interagiram, então, cumprimos os objetivos da viagem. Tb foi importante o contato com a Cátia que estava finalizando o seu projeto.

Isabela do Lago:
Viagem proveitosa. Reunião do dia 4 de março como objetivo central. Surpresa quanto à participação das pessoas, que estavam bastante interessadas, conectadas com o tema. Acha interessante a forma de participação. Diz: a gente precisa ficar atento, ter isso em mente, é uma experiência comum vir gente para Soure, plantar este olhar de fora e nada ficar na comunidade, o “olhar folclórico”. Diz: temos que passar a sobreviver no tempo do projeto a experiência da residência artística, acha que havia dúvida em algumas pessoas que foram á reunião do dia 4 de março, que poderiam pensar que iríamos até lá parar retirar alguma coisa deles...

ENCAMINHAMENTOS:
ligar para casas
ir à soure ou dia 14 ou dia 16
enviar cartas à funarte
fazer projeto crass
fazer ofícios intitucionais
fazer lista de materiais às oficinas
fazer projeto gráfico, incluindo: ficha de inscrição, folder, cartaz...

(SINTETIZADO POR ISABELA DO LAGO)

IMAGENS DE SOURE
















© FOTOS: Francisco Weyl

RELATÓRIO DO ENCONTRO COM A COMUNIDADE DE SOURE DIA 4 DE MARÇO

Presentes:
Francisco Weyl - Rômulo Queiroz - Isabela do Lago – André Queiróz – Luiz Cláudio Peres Silva (Grupo de Teatro do Marajó – Grutema); - Paulo Alex Moraes – Nazaré Amorim (Instituto Caruanas do Marajó) – Josué Gonçalves Silva (Biblioteca Pública Municipal) – Rita Sheila Raiol (EMEF Dom Alquílio – Anderson Barbosa Costa – Ely Silva Teixeira (Grupo de Tradições Marajoara Cruzeirinho) – Olívia Teixeira – Graça Leal dos Santos – Maria de Fátima Pinto da Silva (Sociedade Marajoara de Artes) – Jocelma Figueiredo (ONG Sociedade Alternativa de Soure) – Eliane Cristina da Silva Sousa – Ana Lúcia Silva Favacho.


PAUTA:

1) APRESENTAÇÃO E DEBATE SOBRE O PROJETO RESIDÊNCIA E RESISTÊNCIA ARTÍSTICA EM PONTOS DE CULTURA: CONTRUINDO UM FILME COLETIVO EM SOURE (ILHA DO MARAJÓ)

IMAGENS - Reunião de 4 de março de 2009 em Soure