terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Processo

Tentarei utilizar poucas palavras para sintetizar este momento (agora!). E sei que poderia dizê-lo de forma objetiva: publiquei o relatório final e a prestação de contas do RESISTÊENCIA MARAJOARA no blog oficial do projeto (www.resistenciamarajoara.blogspot.com), mas, peço desculpas, vou fazê-lo de outra forma, poética.
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Tentarei utilizar poucas palavras para sintetizar este momento (agora!). E sei que poderia dizê-lo de forma objetiva: publiquei o relatório final e a prestação de contas do RESISTÊENCIA MARAJOARA no blog oficial do projeto (www.resistenciamarajoara.blogspot.com), mas, peço desculpas, vou fazê-lo de outra forma, poética.
(...)
Ao menos para aqueles que tem demonstrado interesse e também aos curiosos e mesmo a estes todos que nos tem acompanhado de forma crítica – porque assim tem de ser, portanto, a estes todos que nos desafiam, de certeza, para que sejamos capazes de construir este processo-resultado de um trajeto artístico visceral, porque verdadeiro, porque empenhado, porque sem economia de esforços, porque corajoso, porque solidário, porque criador e criativo, a estes anunciamos o fechamento(institucional) de um ciclo que vem sendo instaurado desde quando o sonho é sonho e a arte, arte, mas que - de nossa parte - se consolidou na seleção do RESISTÊNCIA MARAJOARA pelo prêmio interações artísticas – residências estéticas em pontos de cultura, da Funarte (2008/2009) – e que se transformou em todo o percurso de alguns artistas que se lançaram para partilhar a produção de seus conteúdos de uma forma despojada, sem as tais verdades pre-concebidas, na comunidade da Ilha de Soure (Marajó).
(...)
Artistas aprendizes dos meninos e das meninas que aderiram com um fôlego mais que vital a este sonho – também de todos eles, artistas seres humanos de carne e osso e como tais passíveis a idealismos e confrontos com a dinâmica e a complexidade da realidade, artistas em estado de permanente choque consigo próprios e com as sociedades que lhes circundam e das quais fazem parte, artistas pragmáticos, além do bem e do mal, dispostos a experienciar o que não sabem, dispostos a construir as coisas a partir delas mesmas, artistas, humanos, demasiado-humanos, com o coração aberto para a construção dos processos de cidadania e de fortalecimento e radicalização das democracias, artistas em poesia, de olhos abertos para as imagens que se foram revelando a partir dos encontros com jovens em diversas oficinas nas quais tudo era permitido em nome da arte.
Em nome da arte, “encerramos” um ciclo institucional, com o envio do relatório que segue abaixo (à Funarte).
Em nome da ética, também encerro um outro ciclo, com a publicação da prestação de contas dos recursos recebidos para o desenvolvimento deste Projeto.
Os sonhos, continuamos a sonhá-los.

Francisco Weyl
1 de dezembro de 2009
-- © Francisco Weyl
Carpinteiro de poesia e de cinema
00 55 91 - 8114 8146 / 4009 2514
www.resistenciamarajoara.blogspot.com
www.cinemaderua.blogspot.com

RELATÓRIO FINAL

PRÊMIO INTERAÇÕES ESTÉTICAS
RESIDÊNCIAS ARTISTICAS EM PONTOS DE CULTURA

RELATÓRIO FINAL

DADOS DO PROJETO

PROPONENTE: FRANCISCO WEYL
NOME DO PROJETO: RESISTÊNCIA MARAJOARA
CATEGORIA: 1 C / Região:NORTE
PONTO DE CULTURA: RECONQUISTANDO ARTE, CULTURA E CIDADANIA.
MUNICÍPIO/UF: (do Ponto de Cultura): SOURE – MARAJÓ – PARÁ.

I) Introdução:
O projeto Resistência Marajoara (www.resistenciamarajoara.blogspot.com) foi previsto para ser realizado na cidade de Soure, Ilha de Marajó enquanto residência artística no Ponto de Cultura Reconquistando Arte, Cultura e Cidadania, entre os meses de Março e Setembro de 2009, entretanto, o conjunto de articulações e de redes organizadas no âmbito deste empreendimento, contribuiu para que novos laços fossem estreitados de tal forma que o Projeto, mesmo oficialmente finalizado, este Projeto continua firme e forte, conforme era o seu objetivo, ou seja, através das experiências cineclubistas desencadeadas a partir dos processos de construção coletiva de filmes com a comunidade, com a qual os seus coordenadores continuam a manter relações solidárias.
Portanto, este Relatório – apesar de ser intitulado RELATÓRIO FINAL – ele apenas faz referência a um conjunto de ações propostas à FUNARTE em outubro de 2008, deixando bem abertas portas e janelas para que ações como esta sejam replicadas tanto em Soure, quanto nos demais municípios marajoaras.


II) Descrição e avaliação do projeto, incluindo o perfil do público participante:
O público participante do Projeto RESISTÊNCIA MARAJOARA foi primordialmente de jovens provenientes da rede pública de ensino, com idades entre 14 e 20 anos.
A maioria destes jovens pertence à população de baixa renda do município de Soure, moram em bairros afastados do centro da cidade, como Pacoval, Cajuúna e Pesqueiro, donde as pessoas se deslocam a partir de uma hora de caminhada ou bicicleta, donde não há telefone ou internet, a comunicação existe porque alguém mandou recado ou ouviu chamada na rádio local.
DESTAQUE-SE à partida que alguns destes jovens - a partir das experiências culturais e audiovisuais que eles acumularam ao longo do Projeto RESISTÊNCIA MARAJOARA – foram submetidos a testes e acabaram por ser selecionados ao Programa de Iniciação Científica Júnior, patrocinado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará, Fapespa - e hoje recebem R$ 100 reais para participar em projetos de pesquisa, portanto, este Projeto colaborou para a geração de renda para uma população carente e excluída dos mínimos direitos constitucionais, como o acesso à educação e à saúde básica.


II) Descrição e avaliação do(s) produto(s) final(is):

Este Projeto proporcionou a comunidade local atividades com o intuito de preencher uma lacuna prática no campo audiovisual, através da realização de um conjunto de oficinas transdisciplinares de diferentes linguagens artísticas numa perspectiva sócio-educativa, que convergiram para a construção de filmes documentais, necessariamente, reforçando o audiovisual como instrumento de desenvolvimento da consciência e da cidadania humana.


II.I) Atividades desenviolvidas:

Estão abaixo descritas resumidamente as atividades desenvolvidas entre as cidades de Belém e Soure no decorrer da execução do projeto em ordem cronológica:

a) - Sensibilização interna do grupo de trabalho: Janeiro e Fevereiro de 2009, estas atividades foram desenvolvidas para partilhar estudos, organizar cronogramas de atividades e estratégias metodológicas entre os artistas responsáveis por cada oficina;
b) - Divulgação e inscrições para as oficinas em Soure: Fevereiro e Março de 2009;
c) - Desenvolvimento das oficinas: Abril, Maio, Junho, Agosto, Setembro e Outubro de 2009;
d) - Rearticulação entre os participantes do projeto: Convocação da comunidade para as atividades finais do projeto: Agosto 2009.
DESTAQUE-SE que no mês de julho, em função da grande confluência de pessoas ao Município de Soure, o Projeto sofreu uma ligeira paralização, tendo sido, entretanto, avaliado pelos seus participantes, com os dados resultantes deste procedimento avaliativo sido encaminhados à FUNARTE no seu original, e cujos indicadores foram quase que unânimes quanto à aceitação do RESISTÊNCIA MARAJOARA tanto pelos alunos quanto pela comundiade de uma forma geral.


II.II) Oficinas desenvolvidas:


1. - Audiovisual: Realizada por Francisco Weyl entre os meses de Abril, Maio, Junho e Agosto de 2009, com cerca de em cerca de 160 horas de atividades;
2. - Sensibilização sonora e construção de instrumentos Artesanais: Realizada por Rômulo Queiroz e André Leite no mês de Junho com 40 horas de atividades;
3. - Oficina de Graffiti: - Realizada por Rômulo Queiroz, no mês de Junho com 20 horas de atividades, em parceria com a Escola da Rede Pública Estadual de Ensino Edda Gonçalves;
4. - Teatro de Máscaras: Realizada por Isabela do Lago, entre os meses de Junho e Julho de 2009 com cerca de 40 horas de atividades;
5. - Oficina de Escrita Lúdica: Realizada por Francisco Weyl, em parceria com a Biblioteca Municipal de Soure, durante as comemorações do Dia do Livro;
6. Oficina de Produção de Mídias para a Internet: Realizada por Francisco Weyl e Isabela do Lago, em parceria com a Escola da Rede Pública Estadual de Ensino Edda Gonçalves, em setembro de 2009;
7. Oficina de Cineclubismo: Realizada por Francisco Weyl e Isabela do Lago, em parceria com as organizações não-governamentais “Grupo e Tradições Marajoara o Cruzeirinho”, “Associação de Moradores do Pacoval”, e Ponto de Cultura Reconquistando a Arte, a Cultura e a Cidadania em Soure (Marajó), em outubro de 2009.
Esta foi a atividade de confluência do projeto, o cineclube percorreu vários pontos da cidade de Soure projetando os filmes construídos no âmbito das oficinas anteriormente realizadas. Foram articulados os cineclubes do Ponto de Cultura, na Casa de Cultura O cruzeirinho, e na Associação de Moradores do Pacoval:

· CINECLUBE CIDADANIA MARAJOARA
LOCAL: Ponto de Cultura Reconquistando a Arte e a Cidadania de Soure
DIA: 10 de Setembro de 2009
HORÁRIO: 20 Horas

· CINECLUBE CRUZEIRINHO
LOCAL: Casa de Cultura Cruzeirinho
DIA: 11 de Setembro de 2009
HORA: 18 Horas

· CINECLUBE PACOVAL
LOCAL: Associação de Moradores do Pacoval
DIA: 12 de Setembro de 2009
HORA: 19 Horas


II.III) Filmes realizados:

· A FESTA DA COBRA
Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” sobre a tradicional Festa da Cobra, sob a direção de Francisco Weyl.

· A LENDA DA COBRA GRANDE
Filme realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” a partir da oficina de máscaras sobre o mito da cobra grande, sob a direção de Isabela do Lago.

· ENTREVISTA RÁDIO GUARANY DE SOURE

Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” durante entrevista de Francisco Weyl à Rádio Guarany de Soure.

· ENTREVISTA RÁDIO LIBERAL DE SOURE
Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” durante entrevista de Francisco Weyl à Rádio Liberal de Soure.

· MESTRE REGATÃO NA PRAIA DO PESQUEIRO
Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” durante gravação de clipe e entrevistas com o mestre de cultura popular conhecido por REGATÃO, na Ilha do Pesqueiro, em Soure.

· MESTRE REGATÃO NA RODA DE CARIMBÓ
Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” durante as rodas de carimbo do grupo Tambores dom Pacoval.

· OFICINA DE MÚSICA PARA CRIANÇAS
Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” durante aulas da Oficina de Música para crianças..

· TAMBORES DO PACOVAL NA INAUGURAÇÃO DA TV CULTURA EM SOURE
Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” durante a inauguração da torre de transmissão da TVCultura em Soure.

· TRILOGIA MARAJOARA - PAULO ALEX / DIRLENE SILVA / RONALDO GUEDES
Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” com o artista plástico Ronaldo Guedes, a professora Dirlene Silva e o dinamizar cultural Paulo Alex, que desenvolvem atividades nas comunidades de Soure e Salvaterra, Ilha do Marajó.

DESTAQUE-SE - conforme a farta documentação fotográfica e videográfica enviada à FUNARTE (assim como os textos postados no blog www.resistenciamarajoara.blogspot.com), estes filmes de curta-metragens foram produzidos e realizados de forma COLETIVA pelos alunos participantes do RESISTÊNCIA MARAJOARA.
Tratam-se de experiências de caráter documental, nas quais os alunos, enquanto coletivo, discutiam processos e procedimentos de captura de cada uma das imagens que iriam compor o produto final da obra.
Todo o processo era feito de forma coletiva.
Sem dúvida, uma rica experiência para todos na qual todos ensinavam e todos aprendiam de acordo com seus limites e competências.

DESTAQUE-SE ainda que este conjunto de obras videográficas e mesmo as fotográficas (também obtidas pelos alunos do projeto) agora estão sendo alvo de uma revisão por parte da coordenação do Projeto (Francisco Weyl e Isabela do Lago), mediante uma parceria com a TV CULTURA DO PARÁ que tem como meta re-editar os filmes, assim como exibi-los na programação da emissora.
DESTAQUE-SE também que foram captadas cerca de 100 gigabites de imagens entre os meses de janeiro (a partir de quando os coordenadores do RESISTÊNCIA MARAJOARA começaram a se deslocar ao Marajó e a fazer contatos com pessoas da comunidade, entidades, instituições, empresas e organizações não-governamentais) e outubro de 2009, quando aconteceram as atividades de “encerramento” (encerramento entre aspas porque o Projeto continua com as práticas cineclubistas). Estas imagens tanto são reveladoras de um conjunto de ações paralelas do Projeto junto a comunidade, quanto são tradutoras de encontros espontâneos com grupos tradicionais como os boi-bumbás, músicos de carimbo, casas de pajelança e de macumba, e que, portanto, estão na matriz de novos processos que foram se instalando no bojo das complexidades e dinâmicas relativas a experiências estéticas como esta proporcionada pela FUNARTE mediante este Prêmio.


III) Descrição e avaliação em relação à interação e integração do projeto com a dinâmica de ações do ponto de Cultura:

Avaliar este projeto de maneira geral pode provocar, em certa instância, uma visão equivocada de fatos, não só em virtude da complexidade dos acontecimentos vivenciados entre Belém e Soure, mas também do ponto de vista da rica vivência estética que partilhamos durante nove meses de trabalho.
Viver a prática artística sob a perspectiva audiovisual numa comunidade carente como a de Soure, foi ir à busca da educação dos sentidos, das sensações, de novas experiências e de tudo que vislumbra um todo perceptivo, para o grupo que coordenava o trabalho e demais pessoas que se envolveram de alguma forma no projeto, desde os alunos, as pessoas entrevistadas pelos alunos, seus familiares, artistas locais, o dono do restaurante onde comíamos, gestores municipais, e etc.
Em muitos momentos foi necessário despir-se de preconceitos e estereótipos com relação ao povo marajoara reprocessando, re-conhecendo o Marajó numa visão menos romântica e ainda mais poética a partir do momento que passamos conhecer bem mais de perto toda a dificuldade de acessar as mentes das pessoas, de estabelecer relações de confiança a partir do trabalho, da baixa comunicabilidade local e das inseguranças todas que isto tudo pode gerar.
Por outro lado, precisamos compreender de que maneira avaliar a nós mesmos e aos outros sem executar questionamentos duros e conceitos idiossincráticos porque não estamos no âmbito da educação quadrática de uma pedagogia escolar, não estamos nem com a arrogante tarefa de educar a ninguém, e sim de trocar conhecimentos, afinal trabalhamos neste projeto com o intuito de construir de um filme coletivo no Marajó, e para tanto é preciso reconhecer-se em meio à diversidade de posturas, atitudes e pensamentos, e isto não só é uma forma de aceitar, mas também de questionar valores e atitudes de cidadãos marajoaras, tentando perceber sua história e a partir do despertar de uma consciência ou do despertar da ausência da mesma, provocar e ser provocados na agonia, febre e delícia da fruição artística.
A construção do filme coletivo no Marajó se deu, na realidade, com as construções de muitos filmes, em trama luminosa de pensamento em formato audiovisual donde se percebe uma rede trabalhada a partir duma fina tessitura de muitas mãos, compostas de sentimento colaborativo e desejo criativo.
O conjunto da obra do projeto Resistência Marajoara traz filmes em diversos gêneros e formatos, mas com unidade semântica, todo o material pensado e elaborado pelos participantes das oficinas falam da cultura marajoara, do sentimento de pertencimento dos jovens de Soure em relação a terra mãe Marinatambalo.


V) Repercussão nos meios de comunicação:
O Projeto RESISTÊNCIA MARAJOARA teve repercussão em vários meios de comunicação, entre impressos e eletrônicos, como nos jornais O LIBERAL e DIÁRIO DO PARÁ, que têm grande circulação em Belém; contando – registre-se isto neste relatório – com grande apoio da RÁDIO GUARANY e mesmo da Rádio Liberal, ambas do município de Soure; além de portais como o da CULTURA e outros sites locais e nacionais, conforme a lista abaixo:

Sites:
VERMELHO - http://www.vermelho.org.br/prosapoesia/noticia.php?id_noticia=115418&id_secao=133
HOLOFOTE VIRTUAL
http://holofotevirtual.blogspot.com/2009/09/resistencia-marajoara-inaugura.html
REDENORTE
http://redecinenorte.ning.com/video/resistencia-marajoara
MUSEU DO MARAJÓ
http://www.museudomarajo.com.br/museudomarajo/site/viewNoticia.php?id=32
O LIBERAL
http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=248&codigo=419016
REPÓRTER AMAZÔNIA
http://64.233.163.132/search?q=cache:hkpAlP8xGWoJ:chicoterra.com/joomla/index.php%3Foption%3Dcom_content%26task%3Dview%26id%3D6382%26Itemid%3D96+RESIST%C3%8ANCIA+MARAJOARA&cd=19&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
CMI-PAN-AMAZôNIA
http://64.233.163.132/search?q=cache:QjgIL4v4hREJ:lists.indymedia.org/pipermail/cmi-pan-amazonico/2009-June/0608-ic.html+RESIST%C3%8ANCIA+MARAJOARA&cd=22&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
PORTAL CULTURA
http://64.233.163.132/search?q=cache:z7brbV97l1MJ:www.portalcultura.com.br/index.php%3Fidcq%3D10746+RESIST%C3%8ANCIA+MARAJOARA&cd=47&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
AOL VÍDEO
http://64.233.163.132/search?q=cache:CNRrM5nfOIQJ:video.aol.co.uk/video-detail/resistncia-marajoara/2701298030+RESIST%C3%8ANCIA+MARAJOARA&cd=54&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
OBSERVATÓRIO CINECLUBISTA
http://64.233.163.132/search?q=cache:44TQMPyHs_cJ:www.culturadigital.br/cineclubes/members/%3Fpaged%3D4+RESIST%C3%8ANCIA+MARAJOARA&cd=61&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

DESTAQUE-SE ainda a parceria com a TV CULTURA DO PARÁ que tem como meta re-editar os filmes, assim como exibi-los na programação da emissora, do mesmo modo a participação da equipe coletiva do RESISTÊNCIA MARAJOARA em documentário produzido pela TV BRASIL.


V) Documentos anexos:

· DVD com os filmes A FESTA DA COBRA; A LENDA DA COBRA GRANDE; ENTREVISTA RÁDIO GUARANY DE SOURE; ENTREVISTA RÁDIO LIBERAL DE SOURE; MESTRE REGATÃO NA PRAIA DO PESQUEIRO; MESTRE REGATÃO NA RODA DE CARIMBÓ; OFICINA DE MÚSICA PARA CRIANÇAS; TAMBORES DO PACOVAL NA INAUGURAÇÃO DA TV CULTURA EM SOURE; TRILOGIA MARAJOARA - PAULO ALEX / DIRLENE SILVA / RONALDO GUEDES.
· DVD com fotografias, em meio digital, registrando as atividades do projeto + a respectiva autorização do (s) autor (es) para veiculação no site e publicações da FUNARTE e da Secretaria de Programas e Projetos Culturas (SPPC) do Ministério da Cultura + cópias do blo oficial do Projeto bem como dos sites indicados no item V.I deste Relatório.



Belém, 27 de outubro de 2009

_____________________
FRANCISCO WEYL
Coordenador/Proponente
Projeto RESISTÊNCIA MARAJOARA

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Após publicar o RELATÓRIO "FINAL" do RESISTÊNCIA MARAJOARA, julgo ser ético tornar pública a prestação de contas dos recursos recebidos da Funarte pelo mérito de ter conquistado este prêmio (o "interações artísticas - residências estéticas em pontos de cultura), motivo pelo qual seguem abaixo um conjunto de sete fotografias (dos documentos em word) com a relação das receitas e despesas relativas ao desennvolvimento deste Projeto.
Esta prestação de contas foi realizada graças ao apoio da Amanary Consultoria.

PRESTAÇÃO DE CONTAS (1)

PRESTAÇÃO DE CONTAS (2)

PRESTAÇÃO DE CONTAS (3)

PRESTAÇÃO DE CONTAS (4)

PRESTAÇÃO DE CONTAS (5)

PRESTAÇÃO DE CONTAS (6)

PRESTAÇÃO DE CONTAS (7)

sábado, 28 de novembro de 2009


Jornada cultural de caráter não competitivo, o FEST-FISC, o FEST-FISC acontece no âmbito da programação cultural do Fórum Internacional da Sociedade Civil, que reunirá aqui em Belém,
cerca de três mil pessoas, entre os dias 28 e 30 de novembro de 2009.
A maioria dos filmes selecionados é do gênero documental, mas há também ficção, vídeo-clipe, teatro visual e vídeo-teatro.
Na diversidade dos 29 filmes selecionados, o FEST FISC mostrará trabalhos da Bélgica, Guiné-Bissau, Moçambique, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Recife, Belém, Amapá, Goiás e outros, destaco aqui duas produções do Projeto Resistência Marajoara resultado do trabalho coletivo de jovens de Soure - Ilha
de Marajó, que são o documental Trilogia Marajoara, e o vídeo-teatro A cobra Grande.
Espero por todos no Centro de Convenções da UFPA nesta segunda-feira, dia 30, a mostra vai acontecer das 8:00 ás 13:00 horas.
MAIORES INFORMAÇÕES em http://socialcine.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sou carpinteiro de poesia, mais não posso dizer...

Belém, 15 de setembro de 2009
Quando decidi investir minha obra neste projeto eu coloquei em jogo muito mais do que a minha produção artística. A minha forma de estar no mundo também foi lançada neste espaço quase imenso e sempre vazio que eu ocupo nesta coisa a qual denomino vida. Algo assim como um caminho sem volta. Uma baía - na qual eu apenas vou. Ou por sobre a qual eu vôo. Ou me deixo estar à deriva em suas correntezas-maresias. Nestes tempos de ventos fortes e águas altas, há uma sensação de que tudo é contracorrente, entretanto, eu tenho que seguir, pois que me coloquei neste barco não apenas como um timoneiro mas também como uma anônimo navegador. E assim aprendi os fluxos dos canais, nas suas próprias profundidades, do mesmo modo, descubro o quanto são rasos os bancos de areia, estes que nos fazem ficar horas a espera das águas mudarem nossas rotas num intervalo mais ou menos cronológico de seis horas. A subir e a descer. A favor ou contra, a depender da direção que tomamos, se em direção ao Camará ou ao porto de Belém.
...
Tenho estado entre Soure e Belém desde o começo deste ano. E lá se foram nove meses, uma gestação, portanto. Só não contabilizo as horas que estive nesta baía porque eu sei que ainda estou com ela em mim. Este Projeto me proporcionou a abertura de uma possibilidade quase infinita, um encontro com as paisagens marajoaras, com o sentimento destas populações com as quais eu ainda estou a aprender.
...
Carpinteiro de poesia
Sou carpinteiro de poesia, mais não posso dizer, meu destino está traçado pelas mãos do criador, eu escrevo mas não por obrigação e sim por uma necessidade universal.

MESTRE REGATÃO E AS CRIANÇAS DO PACOVAL
















CINECLUBE COM CARIMBÓ NO PACOVAL
















AS IMAGENS

As imagens estão todas lá, no espaço real em que elas se manifestam, entretanto, enquanto paisagens visuais, elas estão bem além dos olhos (e dos olhares), porque atravessadas pela história e perpetuados por uma tradição que não se fixa a um tempo, projetando-se na vida cotidiana e nas relações que as gentes marajoara estabelecem uns com os outros e com as culturas que eles produzem, a dança, o canto, a poesia, a arte, enfim, esta arte que afinal de contas lhes é negada, como se a ela não tivessem direito ou como se para que este direito lhes seja ofertado, elas tem que ascender a uma burcoracia estatal.
As imagens estão todas lá, com a sua dinãmica, entre a memória e o imaginário, como uma ponte suspensa por paradigmas que se constroem como muros-monolíticos e que são destruídos pela velocidade - não diria das teorias, mas nas práticas executadas pela sabedoria popular, identificadas com uma violência visceral, que se revela num permanente ensimesmamento de quem desconfia porque está farto de sua condição quase inumana.
As imagens dos filmes que projetamos não são reais, mas elas revelam estas realidades, ao mesmo tempo em que as colocam em estágio de uma espécie de insônia, em que não mais se pode adormecer, apenas sonhar.
Estas realidades, vevemo-las todos estes meses que temos estado no Marajó.

CINECLUBE NO PACOVAL
















Uma sessão histórica...
na qual as pessoas se vêem a si próprias e dessa forma se identificam não mais com uma imagem projetada, mas com seus projetos e com os seus sonhos, com a possibilidade real de que o cinema é uma arma que pode ser colocada ao serviço dos excluídos, que o cinema é uma trincheira capaz de se transformar em um espaço de defesa da ética e da cidadania...

CINECLUBE PACOVAL
















A fundação do Cineclube Pacoval foi um ato histórico que aconteceu no dia 12 de setembro de 2009.





A associação de moradores deste bairro organizou uma programação que contou com a participação do Mestre Regatão e do Grupo Tambores do Pacoval.





CINECLUBE NO CRUZEIRNHO








CINECLUBE CRUZEIRINHO

A sessão de inauguração do CINECLUBE CRIUZEIRINHO aconteceu no dia 11 de setembro de 2009, com a projeção do filme CHAPEUZINHO VERMELHO NO MANGUE, de Kátia Brito, atriz sourense, que também realizou um projeto de teatro no município, com a participação de diversos segmentos da cultura local. O filme é na verdade um vídeo-teatro desta experimentação. A criançada adorou.














CINECLUBE CIDADANIA
















Imagens da sessão de cinema de rua que inaugurou o CINECLUBE CIDADANIA, no Ponto de Cultura Reconquistando a Arte, a Cultura e a Cidadania, no dia 10 de setembro de 2009, em Soure, Marajó.

OFICINA DE PRÁTICAS DE MÍDIAS PARA A INTERNET

Prevista para ocorrer entre os dias 9, 10, 11 e 12 de setemebro de 2009, a oficina de práticas de mídias para a internet enfrentou alguns contratempos e acabou se transformando em um workshop de apenas um dia.
Ocorreram ruídos de comunicação entre eu e o professor Evanildo, diretor da Edda, escola onde realizamos a experiência, entretanto, ouso afirmar que os resultados foram positivos, porque conseguimos introduzir alguns conceitos (básicos) nos participantes, a maioria alunos do RESISTÊNCIA, além de outros alunos desta escola que foram indicados pelo professor Evanildo para participar do PIBIC JR.
Em linhas gerais, conseguimos construir dezenas de BLOG e apresentamos o YOUTUBE para os participantes (a ideia era fazer algum vídeo, montá-lo e postá-lo no YOUTUBE, mas isso se tornou impraticável pela fraca memória e pela lenta veocidade de conexão do laboratório da Edda, mas a gente apontou novo curso para final de outubro, quando retornarei a Soure e trabalharei no Ponto de Cultura Reconquistando Arte, Cultura e Cidadania - que se comprometeu em "arrumar" os computadores de forma a que ao menos o Windows Movie Maker a gente processe...)
Mas, o que mais importa, é que os jovens tomaram conhecimento e mesmo posse dos equipamentos teconológicos da Edda, criando e-mails e blogs, interessando-se necessariamente pela possibilidade latente que todos tem pela frente a partir de agora.
Assim sendo, segue a lista de blogs criados no ãmbito da oficina:

www.erikamarajoara.blogspot.com

www.leilabraga.blogspot.com

www.suzenascimento.blogspot.com

www.dilahta.blogspot.com

www.crisnoresistenciamarajoara.blogspot.com

www.cgf.blogspot.com

www.nascimentosilvane.blogspot.com

www.beatrizabdon.blogspot.com

www.gatamarajoara.blogspot.com

www.preciosaangelica.blogspot.com

www.alessandrapreciosa.blogspot.com

www.marleidesantos.blogspot.com

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Montagem do videoteatro:

Apesar de eu não ter interferido na montagem, muito daquilo parece que foi feito por mim, a seqüência é a mesma pensada anteriormente, isso com certeza é fruto da apreciação sensível que também deve ter crédito na convivência e na segurança do fazer experiente.

Mas ainda assim, não me sinto de todo contemplada, se possível, senhor coordenador, me deixa montar, ou brincar de montar, já que quero fazer isso para complementar o aprendizado que tive na experiência do projeto.

Nesta brincadeira de montagem, eu, em primeiro lugar, eu trocaria o “criativo” título de A Lenda da Cobra Grande, para Sucuriju: o suspiro da princesa encantada (que foi a história narrada pelo Sr. Ilário, que não se trata de lenda, e sim da representação do mito da Cobra grande segundo a encantaria, ou pena e maracá como ele mesmo coloca), por isso também devolveria o batuque de mina e mandaria pro espaço o lost in transition, muito bonita a sonoridade, mas deixou com cara de clip de banda emo norteamericana, nada igual às rudes montagens sonoras que com o custo de longas horas de batalha aprendi a fazer, bem é só uma proposta, uma observação com a preocupação de quem tentou fazer um trabalho sem muitos artificialismos com a proposta simples de que os jovens se permitissem vivenciar algum nível de delírio, mesmo falando dos temas reais da cultura local.

Infelizmente nem todos os participantes viram a projeção do videoteatro, mas quem viu ficou muito contente, eu fiquei também, por isso aqui eu agradeço a oportunidade de ter trabalhado nesta ação, já disse tanto em outras vezes, e não sei se fiz o suficiente, muito embora, para este fim de trabalho eu tenha pensado tantas coisas que não consegui realizar, fico aqui com os 50 contos trocados por serviços de acompanhante e a memória dos acontecimentos no campo de trabalho, tenho já alguma saudade, mas estou me despedindo, espero poder rever o Marajó em outras circunstâncias, e que o Resistência Marajoara não pare por aqui, ganhe força e vigor, deixo um forte abraço a todos, fecho as cortinas em aplausos astrais para toda a gente que colaborou com o videoteatro.

Isabela do Lago

Cineclube

:)LUZ: Assim devemos encarar a atividade cineclubista, e quem me disse isso foi a atitude absolutamente performática das crianças do Pacoval correndo atrás do foco do projetor no meio da roda de carimbó, os olhinhos arregalados, os corpinhos franzinos e ágeis, tanta alegria, tanta alegria, ai que tanta alegria! Luz, minha gente, luz, formando imagem, me senti tão emocionada com as crianças e os velhos naquela vivência que foi buscar minha memória ancestral, que coisa mais bonita de se ver.

Segundo Luria (1981), é lógico encarar a percepção da luz como função dos elementos fotossensíveis da retina e dos neurônios altamente especializados do córtex visual a ele conectados, por isso afirmo:quer um trabalho de educação comunitária para a liberdade criativa? Então faça cineclube, a imagem projetada e a imagem sentida se entrelaçam nos cabelos da percepção, fazem milhões de trancinhas multicoloridas, mantêm a atividade intelectual ativa proporcionando emoções que impregnam os músculos, desenhando atitudes corporais, e o ato de representar essas emoções é cortical, é aprendizado emocional joga pro mundo liberta e transforma o ser cultural, façam arte com as crianças e projetem no cineclube.

O cineclube no Pacoval culminou com o fim da oficina do Rômulo, estavam todos felizes com seu instrumentinhos artesanais, tocando com o mestre Regatão, outros adultos orquestrando nos curimbós, nas maracas, os pais, as mães, os avós, foi para mim a cena mais bela de toda a vivência deste projeto, uma autêntica roda de carimbó, deixei naquele chão de terra algumas lágrimas, porque anteriormente temi aquele momento, mas ele foi tão leve e simples e belo que me emocionei.

E também houve o cineclube para o grupo mirim do Cruzeirinho, lá as crianças tinham outra postura, mais sentadinhas, mais em fila, “quem ficar sentado ganha pirulito” dizia confiante e sorridente a Sra. Amélia, mas também eram crianças alegres, e o carimbó com elas.

Na projeção defronte ao ponto de cultura, conseguimos fisgar alguns passantes, alguns moradores vizinhos, alguns dos participantes do projeto compareceram, nem todos ficaram até o final, mas quem viu seu trabalho no telão voltou pra casa cheio de orgulho, isso é muito positivo mas vamos torcendo para que não fique por aí.

Oficina:

Foi bom e sempre é bom estar no Marajó, amo o brilho do olhar das pessoas, as peles, as ruas largas de Soure, o sol com luz dura, a terra está seca, o vento forte fez o barco jogar bastante na ida, mas o balançar da maresia foi pra mim o aconchego doce da natureza me ninando, lindo e profundo Marajó.

A oficina na escola Edda Gonçalves não foi das melhores, houveram contratempos entre a fala acelerada do Francisco e a compreensão descompassada do Diretor da escola, e eu ali, achando que poderia ajudar em alguma coisa. Isto sem falar na limitação com o Linux, onde eu confesso e lamento minha ignorância, mas lamento mesmo é a gestão da escola no laboratório de informática (e ao que me parece, de acordo com experiências anteriores, em todas as escolas acontece assim) se é para popularizar o acesso dos estudantes, se é para informatizar a educação, se é apara alargar horizontes e tudo mais que reza a cartilha dos tais laboratórios, porque não conseguem confiar no estudante? Porque a presença de um verdugo criticando o uso que os alunos fazem do computador? Que modelo de educação é esse? O laboratório parece um campo de concentração de condenados ao uso limitado das ferramentas “EDUCATIVAS” da internet, numa proposta centralizadora e condenatória gerando insegurança ao invés de aprendizado, o resultado desse jogo é o mesmo pavio curto das trincheiras obscuras da sala de aula, em que poder e saber resolvem-se na equação de resultado exato da nota que dá para passar de ano.

Educadores abram os olhos, precisamos de um futuro mais seguro, colaborativo, produtivo e nossa juventude está sempre submetida a esta matemática nunca abstrata onde o desenvolvimento socioafetivo e as demais sensibilidades necessárias da percepção não têm espaço sequer na hora do recreio.

Isabela do Lago

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

RESISTÊNCIA MARAJOARA NA RETA FINAL

Avaliações realizadas pelos alunos e pelos oficineiros, durante o mês de julho, RESISTÊNCIA MARAJOARA retorna as suas atividades e entra na reta final ...

RELATO BÁSICO - sem reflexões (1)


Um mês depois de algumas reflexões e avaliações, o Projeto RESISTÊNCIA MARAJOARA retorna com toda a força à Soure, Marajó.

RELATO BÁSICO - sem reflexões (2)


Final de semana passado, eu, Francisco Weyl, e Isabela do Lago, estivemos a conversar com os participantes das oficinas de audiovisual, teatro e música, para definir a continuidade e o fechamento do Projeto.

RELATO BÁSICO - sem refleões (3)


Nesse sentido, mantivemos contato com a galera que continua firme no RESISTÊNCIA e avançamos com a visualização de imagens da Oficina de Teatro.

RELATO BÁSICO - sem reflexões (4)







Esta reunião foi inédita porque ela aconteceu na sede do Ponto de Cultura Reconquistando a Arte, a Cultura e a Cidadania em Soure, Marajó, no domingo, dia 23 de agosto.

RELATO BÁSICO - sem reflexões (5)


Neste Ponto de Cultura, a gente vai realizar uma sessão cineclubista no dia 10 de setembro.

RELATO BÁSICO - sem reflexões (6)


Ficamos combinados com os participantes do projeto de voltarmos a nos encontrar entre os dias 9 e 12 de setembro, na OFICINA DE PRÁTICAS DE MÍDIAS E PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS PARA A INTERNET, que irá acontecer nas escolas EDDA e GASPARINO, conforme programação abaixo.

RELATO BÁSICO - sem reflexões (7)


Além de dialogarmos com os participantes do RESISTÊNCIA, estivemos na Associação de Moradores do Pacoval, onde projetamos fotos e filmes realizados por este Projeto e nos quais as pessoas desta comunidade são protagonistas.