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Dia 21 de maio
O “BURRO DE CARGA” – expressão que me autodesigno quando vou dar aulas, já que levo sobre a minha bicicleta todos os materiais que necessito nas aulas (aliás, a minha bicicleta já quebrou e foi consertada duas vezes a preços caríssimos pois que pensam os mecânicos que eu sou gringo, logo, tenho dinheiro sobrando...), assim sendo, dentro da mochila eu coloco o equipamento de som, as cassetes minidvs e o projetor (e amarro isso na garupa da bike), em uma pequena bolsa eu levo as câmeras de filmar e de fotografar e esta bolsa eu a levo dependurada no ombro esquerdo, por pesar menos e meu ombro esquerdo sempre me dói, e, no ombro direito eu levo o computador, enquanto que os cabos e as extensões vão meio que divididos entre as respectivas bolsas, ou seja, isso deve pesar mais ou menos uns dez kilos, é pouco, é verdade, mas faço um trajeto diário de cerca de cinco kilômetros duas vezes por dia, levando-se ainda em consideração o fato de que eu tenho que arrumar e desarrumar estes objetos, nesse caso, quatro vezes por dia, pois que ainda tenho que trabalhar em casa....
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Pois: o burro de carga que sou eu vai até o Cruzeirinho para mais uma aula de audiovisual, a turma da manhã é caracterizada pela presença de Andrea Scafi, um grande ganho para este projeto, em função de seu perfil, já que ela é uma pessoa demasiado interessada e com forte espírito de produção, ágil, afirmativa e colaboradora (foi graças a Andrea que deixamos de ministrar aulas no centro espírita e passamos a usar o Cruzeirinho, espaço onde funciona a Casa de Cultura Cruzeirinho e onde ensaiam os músicos e dançarinos e dançarinas do Grupo de Tradições Marajoaras Cruzeirinho, sob a coordenação dedicada da Senhora Amélia Barbosa).
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Com a presença quase isolada de Andrea Scafi, as aulas da manhã seguem o eu percurso pedagógico tal qual as aulas da tarde, meio que aos solavancos, eu explico: porque, ao mesmo tempo em que um grupo de alunos mantém a sua continuidade, participando de todas as aulas e produzindo nos exercícios, outro grupo oscila, ora participando de uma aula, desaparecendo na seguinte e retornando mais à frente, ou seja, este fato requer um ligeiro desdobramento de minha parte, na qualidade de professor, porque tanto tenho que valorizar a rapaziada que mais frequenta e produz quanto tenho ainda que tentar manter acesas as chamas de interesses desses alunos que pretendem fazer a oficina mas que por quaisquer que sejam os motivos, acabam por faltar a algumas aulas, assim sendo, pela manhã, de forma fixa eu só tenho a Andrea, e algumas outras vezes, a Fernanda, e como eu primo pela qualidade, gosto de dar aulas apenas para elas duas, que são pessoas maduras e tem um grau de experiência nesse campo superior aos alunos do grupo da tarde, que são mais jovens e não tem a mesma vivência.
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Esta aula que o burro de carga ministrou no dia 21 foi super produtiva, porque eu consegui avançar nos processos teóricos cinematográficos (como por exemplo os aspetos morfológicos, sintáticos, estilísticos e dramatúrgicos) ao mesmo tempo em que estabeleci as devidas conexões com a prática, nesse caso, projetando um filme, do qual eu li e mostrei todo o processo de sua construção (a idéia, o story line, o story board, o roteiro e o argumento).
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O “BURRO DE CARGA” – expressão que me autodesigno quando vou dar aulas, já que levo sobre a minha bicicleta todos os materiais que necessito nas aulas (aliás, a minha bicicleta já quebrou e foi consertada duas vezes a preços caríssimos pois que pensam os mecânicos que eu sou gringo, logo, tenho dinheiro sobrando...), assim sendo, dentro da mochila eu coloco o equipamento de som, as cassetes minidvs e o projetor (e amarro isso na garupa da bike), em uma pequena bolsa eu levo as câmeras de filmar e de fotografar e esta bolsa eu a levo dependurada no ombro esquerdo, por pesar menos e meu ombro esquerdo sempre me dói, e, no ombro direito eu levo o computador, enquanto que os cabos e as extensões vão meio que divididos entre as respectivas bolsas, ou seja, isso deve pesar mais ou menos uns dez kilos, é pouco, é verdade, mas faço um trajeto diário de cerca de cinco kilômetros duas vezes por dia, levando-se ainda em consideração o fato de que eu tenho que arrumar e desarrumar estes objetos, nesse caso, quatro vezes por dia, pois que ainda tenho que trabalhar em casa....
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Pois: o burro de carga que sou eu vai até o Cruzeirinho para mais uma aula de audiovisual, a turma da manhã é caracterizada pela presença de Andrea Scafi, um grande ganho para este projeto, em função de seu perfil, já que ela é uma pessoa demasiado interessada e com forte espírito de produção, ágil, afirmativa e colaboradora (foi graças a Andrea que deixamos de ministrar aulas no centro espírita e passamos a usar o Cruzeirinho, espaço onde funciona a Casa de Cultura Cruzeirinho e onde ensaiam os músicos e dançarinos e dançarinas do Grupo de Tradições Marajoaras Cruzeirinho, sob a coordenação dedicada da Senhora Amélia Barbosa).
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Com a presença quase isolada de Andrea Scafi, as aulas da manhã seguem o eu percurso pedagógico tal qual as aulas da tarde, meio que aos solavancos, eu explico: porque, ao mesmo tempo em que um grupo de alunos mantém a sua continuidade, participando de todas as aulas e produzindo nos exercícios, outro grupo oscila, ora participando de uma aula, desaparecendo na seguinte e retornando mais à frente, ou seja, este fato requer um ligeiro desdobramento de minha parte, na qualidade de professor, porque tanto tenho que valorizar a rapaziada que mais frequenta e produz quanto tenho ainda que tentar manter acesas as chamas de interesses desses alunos que pretendem fazer a oficina mas que por quaisquer que sejam os motivos, acabam por faltar a algumas aulas, assim sendo, pela manhã, de forma fixa eu só tenho a Andrea, e algumas outras vezes, a Fernanda, e como eu primo pela qualidade, gosto de dar aulas apenas para elas duas, que são pessoas maduras e tem um grau de experiência nesse campo superior aos alunos do grupo da tarde, que são mais jovens e não tem a mesma vivência.
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Esta aula que o burro de carga ministrou no dia 21 foi super produtiva, porque eu consegui avançar nos processos teóricos cinematográficos (como por exemplo os aspetos morfológicos, sintáticos, estilísticos e dramatúrgicos) ao mesmo tempo em que estabeleci as devidas conexões com a prática, nesse caso, projetando um filme, do qual eu li e mostrei todo o processo de sua construção (a idéia, o story line, o story board, o roteiro e o argumento).
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