Manifestação de caráter popular completará 16 anos dia 6 de junho
A origem remonta 1993, quando o Senhor Gumercindo Vasconcelos, esposo da professora Marilza Vasconcelos, criadora e coordenadora da Festa, recebeu um convite para tocar com a sua aparelhagem sonora - de nome DENYSOM - em, uma festa no Município de Salvaterra.
Àquela altura, entretanto, o governo havia proibido a realização de festas juninas em escolas públicas, pelo que o Senhor Gumercindo ficou sem trabalho, tendo sido desafiado por um amigo a fazer uma festa, mas em Soure.
Desafio aceito, a festa aconteceu no dia 03 de junho de 1993, na travessa 8, entre a 1ª e a 2ª rua, bairro novo, com grande participação popular. No começo daquela década era comum batizar as festas de terreiro com nome de animais. Assim começaram as especulações sobre o provável nome da festa organizada por Gumercindo e Marilza. De uma forma muito espontânea, a comunidade passou a chamar a festa de FESTA DA COBRA.
Exortados a realizarem mais uma festa no ano seguinte, Gumercindo e Marilza, então, compraram um terreno e levantaram um barracão na Travessa 9, entre 2ª e 3ª ruas do Bairro Novo, em Soure, que também passou a ser chamado de COMPLEXO DA COBRA.
Intrigada com o nome da festa, a professora Marilza resolveu inovar e começou a produzir o que viria a se tornar, a partir de 1994, a marca da festa, ou seja, a COBRA propriamente dita.
Ao longo destes anos, a abnegada professora Marilza utilizou vários materiais na confecção da cobra, tendo feito vários experimentos com aros de ferro, que não deram muito certo. No começo, ela pedia sacos de ráfia nas padarias, cortava-os, costurava-os e os enchia com capim seco; depois, o enchimento foi de serragem; finalmente, ela se decidiu pelo enchimento de esponja, por ser mais leve.
A cobra, de 8 metros de cumprimento, é disputada pela comunidade, todos a querem carregar pelas vias públicas, em cortejo de duas horas de duração, e que, no dia 6 de junho deste ano, sairá às 16 horas da CASTANHEIRA DOS CARUDOS, que fica na 5ª Rua, esquina da Travessa 12, percorrendo várias ruas de Soure, chegando, finalmente ao Complexo da Cobra.
A novidade deste ano é que este Cortejo vai virar filme. Alunos das oficinas do Projeto Resistência Marajoara acompanharão todo o cortejo, captando imagens para o PRIMEIRO FILME COLETIVO produzido no âmbito deste Projeto.
Sob a coordenação do poeta e realizador de cinema Francisco Weyl, o Projeto Resistência Marajoara (http://resistenciamarajoara.blogspot.com) venceu ano passado o Prêmio Residência Estética em Pontos de Cultura, da Fundação Nacional de Artes(FUNARTE)/Ministério da Cultura. A meta é estimular a prática do audiovisual e realizar um filme coletivo na comunidade, mediante a realização de oficinas de cinema, cineclubismo, teatro e música. As oficinas começaram em maio e o Projeto rola até setembro, com o apoio do Ponto de Cultura Reconquistando a Arte, a Cultura e a Cidadania, Associação de Moradores do Pacoval, Casa da Cultura Cruzeirinho, Secretaria de Turismo (Soure), Museu do Marajó, Cineclube Amazonas Douro, REDE Aparelho, Corredor Polonês Atelier Cultural, Revista Pará Zero Zero, Universidade Federal do Pará (Depto Antropologia), Fundação Curro Velho e Secretaria de Estado, de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect).
Àquela altura, entretanto, o governo havia proibido a realização de festas juninas em escolas públicas, pelo que o Senhor Gumercindo ficou sem trabalho, tendo sido desafiado por um amigo a fazer uma festa, mas em Soure.
Desafio aceito, a festa aconteceu no dia 03 de junho de 1993, na travessa 8, entre a 1ª e a 2ª rua, bairro novo, com grande participação popular. No começo daquela década era comum batizar as festas de terreiro com nome de animais. Assim começaram as especulações sobre o provável nome da festa organizada por Gumercindo e Marilza. De uma forma muito espontânea, a comunidade passou a chamar a festa de FESTA DA COBRA.
Exortados a realizarem mais uma festa no ano seguinte, Gumercindo e Marilza, então, compraram um terreno e levantaram um barracão na Travessa 9, entre 2ª e 3ª ruas do Bairro Novo, em Soure, que também passou a ser chamado de COMPLEXO DA COBRA.
Intrigada com o nome da festa, a professora Marilza resolveu inovar e começou a produzir o que viria a se tornar, a partir de 1994, a marca da festa, ou seja, a COBRA propriamente dita.
Ao longo destes anos, a abnegada professora Marilza utilizou vários materiais na confecção da cobra, tendo feito vários experimentos com aros de ferro, que não deram muito certo. No começo, ela pedia sacos de ráfia nas padarias, cortava-os, costurava-os e os enchia com capim seco; depois, o enchimento foi de serragem; finalmente, ela se decidiu pelo enchimento de esponja, por ser mais leve.
A cobra, de 8 metros de cumprimento, é disputada pela comunidade, todos a querem carregar pelas vias públicas, em cortejo de duas horas de duração, e que, no dia 6 de junho deste ano, sairá às 16 horas da CASTANHEIRA DOS CARUDOS, que fica na 5ª Rua, esquina da Travessa 12, percorrendo várias ruas de Soure, chegando, finalmente ao Complexo da Cobra.
A novidade deste ano é que este Cortejo vai virar filme. Alunos das oficinas do Projeto Resistência Marajoara acompanharão todo o cortejo, captando imagens para o PRIMEIRO FILME COLETIVO produzido no âmbito deste Projeto.
Sob a coordenação do poeta e realizador de cinema Francisco Weyl, o Projeto Resistência Marajoara (http://resistenciamarajoara.blogspot.com) venceu ano passado o Prêmio Residência Estética em Pontos de Cultura, da Fundação Nacional de Artes(FUNARTE)/Ministério da Cultura. A meta é estimular a prática do audiovisual e realizar um filme coletivo na comunidade, mediante a realização de oficinas de cinema, cineclubismo, teatro e música. As oficinas começaram em maio e o Projeto rola até setembro, com o apoio do Ponto de Cultura Reconquistando a Arte, a Cultura e a Cidadania, Associação de Moradores do Pacoval, Casa da Cultura Cruzeirinho, Secretaria de Turismo (Soure), Museu do Marajó, Cineclube Amazonas Douro, REDE Aparelho, Corredor Polonês Atelier Cultural, Revista Pará Zero Zero, Universidade Federal do Pará (Depto Antropologia), Fundação Curro Velho e Secretaria de Estado, de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect).
©Francisco Weyl
Carpinteiro de Poesia e de Cinema
Carpinteiro de Poesia e de Cinema
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